„Wiedergutmachung erfolgt durch die Würde der Erben der Kolonialprozesse, der Gemeinschaften, die in Portugal leben.“

https://www.dn.pt/6291695583/a-reparacao-faz-se-pela-dignificacao-dos-herdeiros-dos-processos-coloniais-das-comunidades-que-vivem-em-portugal/

Von ElCorteLisboeta

3 Comments

  1. ElCorteLisboeta on

    Concordo com esta visão. Portugal não pode discriminar portugueses com passados nas ex colónias, como vemos atualmente na falta de comboios da Linha de Sintra por exemplo. É uma política de Estado. Ou como vemos na propaganda diária dos media no CM por exemplo contra essas mesmas comunidades portuguesas.

  2. Aquametria on

    >**E isso faz do povo português um povo racista xenófobo?**

    >Eu não gosto de falar de povos racistas ou xenófobos, gosto de falar de pessoas racistas ou xenófobas. Não acho que haja povos racistas, nem povos estúpidos, porque no fundo, quando fazemos uma afirmação com esse nível de generalidade, estamos um bocadinho a fazer quase a contraposição da afirmação racista, que é todos os negros são burros.

    >Não, as coisas não se podem colocar nesses termos. Diria que persiste em termos culturais na sociedade portuguesa um enorme preconceito e um preconceito que atinge as populações africanas e afrodescendentes desvalorizando-as.

    >Há uma desvalorização efetiva. Temos uma população afrodescendente, africana e afrodescendente, com mais de 40 anos em Portugal e a verdade é que se olhar e se vir, se pensar, por exemplo, em empresas importantes, se pensar na instituição pública portuguesa, nos dirigentes não encontram ninguém, não é?

    >Mesmo eu fui um epifenómeno. E aquele governo em que participei foi de facto um epifenómeno, na medida em que havia uma grande representação de pessoas e de grupos sociais que não apareciam nesses lugares, em lugares de poder.

    Confesso que não posso opinar sobre o trabalho dela como ministra por falta de conhecimento, mas ganhou pontos comigo por ter uma abordagem sensata e não incendiária sobre este aspeto (estou a olhar para si, sim, Sr.ª Katar-Moreira), que vai ao encontro da minha e, acredito eu, da maior parte das pessoas deste país.

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