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13 Comments
>A taxa de IRS do primeiro escalão (a que se aplica aos rendimentos até até 7703 euros) baixa dos actuais 13,25% para 13%.
>Os rendimentos do segundo degrau (acima de 7703 euros até 11.623 euros), em vez de serem tributados a 18%, ficam com uma taxa de 17,5%.
>A taxa do terceiro patamar (valores acima de 11.623 euros até 16.472 euros) passa de 23% para 22,5%.
>A do quarto degrau (de mais de 16.472 euros até 21.321 euros), de 26% para 25,5%.
>No quinto (acima de 21.321 euros até 27.146 euros) a taxa de IRS baixa de 32,75% para 32%.
>A do sexto escalão (de mais de 27.146 euros até 39.791 euros) passa de 37% para 34%.
>No sétimo patamar (rendimentos acima de 39.791 euros até 51.997 euros) a taxa será de 43%, em vez de 43,5%.
>O oitavo (rendimentos superiores a 51.997 euros até 81.199 euros) passa de 45% para 44,75%
>No nono patamar, a taxa mantém-se em 48%.
A maior descida é de 3% no sexto escalão, que é uma redução significativa para a classe média.
Como votante do PSD, fiquei chocado com a apresentação desta medida.
Não pela medida em si, mas porque Montenegro, primeiro-ministro, demonstrou não saber distinguir rendimento coletável de rendimento.
O segundo escalão de IRS, diz ele, é para salários a partir de 550€/mês e portanto afeta primeiramente pensionistas e reformados. Isto seria verdade se 100% do rendimento fosse coletável, mas acrescentando a dedução específica de 4.104€ (que diga-se de passagem, não mexe há 10+ anos), resulta num salário de 843€/mês. Superior ao salário mínimo e completamente diferente do que ele referiu.
O terceiro escalão, diz ele, é para rendimentos a partir de 830-840€/mês, ou seja, equivalentes ao salário mínimo ou ligeiramente superior. Mais uma vez, seria verdade se 100% do rendimento fosse coletável. Na realidade, o limiar inferior é para um salário de 1123€/mês. Portanto não é para quem recebe o salário mínimo.
Ou seja, o nosso primeiro-ministro não percebe como funciona o IRS. E mais, mas aqui já não surpreende, nenhum jornalista estava atento o suficiente para reparar e perguntar sobre esta incoerência. Ou então, nenhum está qualificado para assistir a conferências sobre o IRS, o que é mais plausível ainda.
-0,75%, estou rico, acho que é desta que compro uma casa
As simulações da apresentação do Governo. Como esperado, estamos a falar de reduções em relação às tabelas já em vigor que divididas por 14 meses são “trocos”.
https://i.imgur.com/k2R1Wre.jpeg
Aqui está o grande choque fiscal. Realmente percebe se o porquê do PSD precisar de artimanhas e mal entendidos para ser eleito.
É difícil ganhar umas eleições baseado em esmolas para os pobres, e descidas no IRC.
Portanto tanta coisa, passar vergonha de serem mentirosos, suspense e mistério para descidas de 0.25 pp, 0.5pp e o único que realmente desce é no sexto com 3pp.
Para quem passou tanto tempo a falar mal do senhor Costa e de que não baixava impostos, afinal o busílis era o 6o escalão apenas?
Mais a confusão de se mudar outra vez de tabelas de retenção a meio de ano e a pergunta é simples: mas valeu a pena?
Por outro lado, ainda bem porque mostram que afinal querem controlar o défice e não vão dar tudo a todos, isso era só na campanha e aí aplaudo.
E mesmo assim continuam a apresentar a tabela comparando com 2023, como se o que estivesse em vigor já não fosse o OE24, lol.
Claramente medida simbólica para as eleições de Dezembro. Agradeço os trocos mas com menos aldrabice sff.
E o PS agradece porque vão poder fazer tabelas giras de como baixaram 8x mais de impostos que o choque fiscal do PsDois. Mas ainda fica tudo muito espantado como o Ps ganha eleições
Afinal houve um choque…
…mas não foi fiscal 🙂
PSD a enganar patos desde 1974.
Fonix assim sim, vou por umas mamas novas.
o salto do 6º para o 7º escalão ![gif](emote|free_emotes_pack|facepalm)
Uau…. Menos 7 euros (mais ou menos) por mês.
Brutal CHOQUE FISCAL…
Que desastre, coisa miserável. Afinal, Portugal continua na lanterna da Europa…
O que estava no orçamento de estado aprovado pelo PS vs novas tabelas da AD:
No primeiro escalão diminui 1.25%, passando de 14,5% para 13,25%. Na nova baixa 0.25%
No segundo escalão, a descida é de 3%, com a taxa a passar de 21% para 18%. Na na nova baixa 0.5%
No terceiro escalão, cai de 26,5% para 23% (uma diminuição de 3.5%). Na nova baixa 0.5%
No quarto de 28,5% para 26% (2,5%)Na nova baixa 0.5%
No quinto de 35% para 32,75% (2,25%). Na nova baixa 0.75%
Portanto quem ganha rendimentos no sexto escalão, que são os 10% ou menos de salários mais ricos, não só pagam menos nos primeiros 27000 euros como pagam muito menos nos 12000 seguintes.
Nunca percebi esta insistência em baixar todos os escalões. Baixem só o primeiro, que é aquele que toda a gente que paga IRS pagar. Afeta todos de forma igual, mas tem impacto maior nos que apenas têm rendimentos desse escalão.